Aprender o mundo!

A tendência de quem fica com um bebê no colo é pensar que o melhor para ele é ficar deitado e de preferência dormindo. A Clara já não concorda mais com isso. Dormir então, é só nas horas mais necessárias em que ela não se aguenta mais, do contrário ela fica ali, acordada, firme – bem, às vezes nem tanto – mas não se rende ao sono.

Eu fico aqui pensando sobre o fato. Digo pra ela que se ela soubesse todos os motivos que vão ocupar as horas de possível sono dela daqui a algum tempo ela aproveitaria mais agora e dormiria. Nos dias frios eu também tento convencê-la de que é melhor  ficar enrolada nas cobertas, quente e quieta, pois chegarão dias em que o frio não será mais desculpa para ficar ali. Mas é claro que isso tudo nem interessa pra ela.

Mas por outro lado, tentando entender o que faria a minha menina largar esse conforto todo para ficar acordada de colo em colo descubro que é muito mais fascinante. Para ela são tantas novas cores, são tantos cheiros novos, sabores desconhecidos, ruídos, barulhos, palavras, rostos, expressões, animais, enfim... tem tanto mundo lá fora. Tanta coisa nova para aprender e conhecer, como alguém que tem tudo isso pela frente pode conseguir ficar dormindo?! Realmente não dá!

Isso inclusive me lembra um livro muito interessante que eu gosto muito e recomendo, vale a pena ler “Ei, tem alguém aí?” – do Jostein Gaarder. Trata desse assunto de ensinar o mundo para uma pessoa nova que não o conhece.

Depois desta percepção faço o possível para me lembrar disso todas as manhãs em que ela nos acorda com o nascer do dia e não estar aberta a negociações:  é hora de levantar e aprender o mundo!

Meus gritos minha voz

De poucos dias para cá a Clara aprendeu mais uma nova: ela pode gritar! Eu já li em vários lugares que os bebês quando começam a emitir suas vocalizações ficam encantados por isso e por suas vozes, e por isso ficam fazendo todo o tipo de ruído. Assim está a Clara. São gritos altos, baixos, outros mais agudos, alguns mais graves...

Algumas das vocalizações são breve, outras mais longas, e algumas até vem acompanhadas de movimentos da língua e dos lábios. Espero que isso tudo seja uma grande ensaio de uma pequena tagarela. É, por experiência, prefiro as crianças mais tagarelas e torço pra que a Clara seja uma dessas.

 

Nos primeiros gritos ficávamos preocupados, pensando que algo estava errado, agora que já sabemos que é justamento o contrário, então ficamos tranquilos. E a cada momento que ela começa a “conversa” ficamos atentos a tudo que ela faz.

Tchauzinho

É mesmo impressionante acompanhar o crescimento e aprendizagem dos filhos. Os pais ficam bobos diante das novidades que eles aprontam a cada dia! A Clara, no auge dos seus 6 meses e 20 dias de vida ela levantou o bracinho e pela primeira vez fez um "Tchauzinho" sozinha, respondendo a um outro "tchau tchau" que deram pra ela.

E quem disse que ela parou por aí. Depois, no restante do dia, ela ficou dando tchau para várias outras pessoas. Até na hora de dormir esta tirava os bracinhos para fora da coberta e ficava fazendo o gesto novo que ela aprendeu. Quem é capaz de não se derreter diante dessa situação? É quase impossível ainfa manter a seriedade e incentivar o soninho que está vindo.

Simplesmente lindo!!!

Conhecendo novos sabores

Um amigo me disse outro dia, que é muito bom ter a oportunidade de apresentar novos sabores para os bebês. Eu nem pensei que experimentaria tão cedo a sensação, mas ela é mesmo maravilhosa. A Clara agora está começando a comer frutas (ou melhor, conhecendo mais de perto as frutas, pois na gestação, o que mais a mamãe dela comeu foram frutas). Encontramos um utensílio bem interessante, onde se coloca as frutas para que ela mesma coma, sem correr o risco de que se desprendam pedaços que possam engasgar. 

A forma como ela se agarra na fruta e o rosto de “delícia” com a fruta na boca, é indescritível. E não é só isso, ela andou experimentando um caldinho de feijão. Não tem como resistir aquele sorriso contornado de preto. Ela aprovou também uma canjinha... e para minha surpresa, aprovou também um golinhos de café com leite – é, algumas coisas não dá para resistir. Tomar café com o  bebê no colo, logo ele se joga nas coisas que você está tomando...

Aliás, isso já é, como dizemos aqui em casa, nível 2, comer e segurar a filha no colo ao mesmo tempo... o melhor é que quanto mais o tempo passar, mas ficamos práticos em fazer mais de uma coisa segurando eles, ou mesmo olhando... agora mesmo ela está aqui no meu rabo de olho, brincando por perto.

Conhecendo a si mesma!

A aventura de conhecer a si mesmo – o “nosce te ipsum”, como se diz em latim – é um desafio vivenciado por todos nós. A cada dia de vida se aprende coisas novas sobre si mesmo – ou pelo menos se deveria aprender. Eu mesmo penso em quem sou eu todos os dias. Que sou eu como profissional, que pai sou eu, que marido sou eu... e assim por diante. Afinal, aprender sobre si não é mesmo fácil.

E tudo isso começa com conhecimentos muito básicos que estou vendo agora na Clara. É mágico, agradabilíssimo e quase indescritível ver como a neném aprende coisas novas sobre si. Atualmente ela descobriu seus braços. E olha, posso dizer com sinceridade, ela não consegue se controlar. A vontade de mexer os bracinhos é tão grande que parece que vai  sair voando... e quando ela encontra as mãozinhas diante dos olhos! O próximo passo e começar a mascar os dedinhos... isso gera para ela uma satisfação perceptível. Agarrar coisas é uma das atividades mais apreciadas.

E os pés? Estes são novos para ela. Deixá-la sem as meias faz com que ela esfregue um pezinho no outro com muita ênfase... mas com a sensibilidade da sola, ela faz cócegas em si mesma, e logo separa os pés, para em seguida recomeçar o esfrega...

Outra descoberta é própria voz... o gritinhos, resmungos longos e risos... são as novas formas de comunicação... todas estas aprendizagens são fascinantes... e sabemos que não acaba aqui!!!

Conte-nos uma história de amor!

Outro dia desse eu estava participando de um curso de oratória com Marina Machado. Uma das atividades do curso era ser entrevistado em uma rapidinha por ela em frente às câmeras. O último pedido da entrevista era “conte-nos uma história de amor!”. Então contei uma que quero compartilhar por aqui.

Vinte e duas horas

Claridade, muitas luzes

Espelhos, brilho.

Mão com mão

Uma mão suave, outra suada.

Objetos cortantes,

Cortes,

Sangue, choro...

Vinte e duas horas, dia 2, do 2, de 2012,

Nasce o amor, Clara Busatta Renaud,

Minha filha!

Conversando

Agora a pequena já tem 4 meses... e cada mês é uma grande alegria, cada dia tem uma novidade. Eu acho que ela será uma grande tagarela como o pai. Mesmo sem saber as palavras que nós usamos em nossa comunicação ela usa os sons que já consegue produzir e as oscilações que faz com os lábios e com isso constrói algumas longas conversas.

Isso não tem hora para começar... Pode ser depois de um banho, depois de uma mamada, logo depois acordar no meio da madrugada... Nada a impede de tagarelar. E quando entramos na conversa ela acompanha, belamente, a dinâmica da conversa, nos espera terminar e fala em seguida. Os códigos de comunicação não são os mesmos, mas lá no fundo a gente se entende.  O difícil é quando ela se cansa de tentar explicar e faz aquele lindo beicinho de véspera de choro... esse até dói lá no fundo, apensar de muito fofo!

Não tem mais bebezinho

Muitas vezes tomamos sustos aqui em casa... Ou melhor, tomamos susto quando estamos na loja comprando alguma roupinha. Quando vamos provar a roupa de neném, tamanho p ou m, nos damos conta de como ela está grande. Tem que começar em G, com risco de já não servir.

É impressionante como as crianças crescem rápido. E mais rápido ainda deixam de ser bebê. Outro dia eu conversava sobre isso. Alguns pais me diziam que ao fechar os olhos os filhos não tinham o tamanho atual. Cada um sempre vê seus filhos menores. Eu entendo, quando fecho os olhos vejo a Clara ainda bem pequenininha, com apenas 50cm, cabendo totalmente no meu colo. Nunca tinha me dado conta como 18cm fazem diferença. Já extrapola o colo quando deitada.

Fico pensando como será no tempo em que esta diferença entre minha lembrança a estatura real não seja mais de centímetros, mas metros, quilos e anos... Nem posso imaginar! Acho melhor curtir cada centímetro...

Se a casa estiver muito quieta...

Presença marcante

É impressionante como uma pessoa tão pequenina ocupa tanto espaço na vida e na casa da gente. Todos que são pais dizem que depois desse momento se passa a viver para os filhos. Se pensa neles o tempo todo. Eu sempre pensei que isso era escolha dos pais. Até duvidava se eu seria capaz de escolher isso o tempo todo. E na verdade, isso não é uma escolha, é uma realidade, um estado, algo que me toma em todos os momentos e nasceu em mim junto com a paternidade. Não preciso nem me esforçar para me esquecer de comprar algo pra mim, procurando algo para ela.

Todos os momentos do pensamento lá está a neném. Cada vez que eu respiro... respiro do melhor jeito para ser melhor para ela. Cuido de mim, pois tenho que cuidar dela. Esse sentimento é muito mágico ao mesmo passo que é tremendamente real.

E mesmo que eu por algum segundo eu me esquecesse, a forma como ela marca sua presença em casa, ocupando todos os espaços, ainda que não corra pela casa e tenha muitos brinquedinhos, me lembra a todo instante o que é o amor... Hoje, quando me perguntam sobre o amor, o vejo em pessoa na minha filha, fruto de outro amor, o meu e da minha esposa...

Il coccodrillo come fa?

Questo é un dono di una amica, Che ce inviato questa bella canzone. E tu, sai como fa Il coccodrillo? La mia bella bambina piccinina impareranno parlare gli italiano...
Per questo voglio condividere con voi questa canzone e anche altra nella voce di Vinícius de Moraes, che si chiama Piccinina.

 Oggi tutti insieme

cercheremo di imparare

come fanno per parlare

fra di loro gli animali.

come fa il cane? bau bau

e il gatto? miao

l' asinello? hi hoo hi hoo

la mucca? muuuuu...!!!

la rana? cra cra

la pecora? beee...!!!

e il coccodrillo?...

e il coccodrillo?...

boh..!!!

il coccodrillo come fa

non c'è nessuno che lo sa

si dice mangi troppo

non metta mai il cappotto

che con i denti punga

che molto spesso pianga

però quand' è tranquillo come fa sto coccodrillo?...

il coccodrillo come fa

non c'è nessuno che lo sa

si arrabbia ma non strilla

sorseggia camomilla

e mezzo addormentato se ne va.

guardo sui giornali

non c'è scritto niente

sembra che il problema non importi... A chi?

alla gente

ma se per caso al mondo

c'è qualcuno che lo sa

la mia domanda è ancora questa qua!

il coccodrillo come fa

allora, avete capito come fa il coccodrillo?

lui mezzo addormentato se ne va!

Piccinina mi piaci così

Alta solo tre palmi 

Per sempre così

Piccinina che se crescerai 

Nella mia canzone 

Così resterai

Donna in miniatura 

Che a volte fa finta

Di avere paura

Del vecchio babau

Piccinina che amore che sei

Un cosino così

Che civetta con me

Io vorrei starti accanto di più

Questo mondo è cattivo

Cattivi anche tu

Troverai presto o tardi 

Chi ti ingannerà

Perché il mondo è la casa

Di molti babau

Stai così stai così stai così

E ricordami quando anche tu soffrirai

E non dimenticarti di me

Quando anche tu saprai

Cos'è amare come amai 

Bebês são todos iguais?

Depois que a Clara nasceu, tenho que dizer que algumas, aliás, muitas das ideias pré concebidas que eu tinha mudaram. Uma delas é comum a muita gente. Os bebês são todos iguais!

Antes de ser pai toda vez que eu ouvi essa frase eu concordava. E pensava ainda na famosa e muito falada "carinha de joelho". Até ficava preocupado em como eu faria para reconhecer a minha filha na maternidade e no berçário. Dizia que teria que ficar de olho nela até que colocassem a pulseirinha com o nome, para garantir que eu soubesse que era ela (neura de pai novato).

Mas depois que eu a vi nascendo. Depois que eu vi aquele rostinho saindo da barriga da mãe, lisinho (embora muitos não acreditem, mas sem as ruguinhas dos nenéns), e único. eu vi os traços únicos da minha filha, e quando cheguei no berçário e a vi ao lado de vários outros bebês, não vi a semelhança tão falada. Não tinha como eu confundir. Eu sabia exatamente como era a minha filha e quem era ela. Saí de lá com uma nova certeza... os bebês não são iguais. Cada um tem traços que o tornam único.  E a experiência de ver o nascimento faz com que cada um desses traços fique gravado nas memórias mais carinhosas, profundas e efetivas.

Roteiros de passeios em Curitiba!

Curioso para conhecer mais sobre esse assunto de passear com crianças, encontrei o blog Passeio com crianças. Muito interessante! Encontrei lá um texto sobre locais em Curitiba para passear. Segue o texto que encontrei por lá:


 Veja os melhores roteiros selecionados para o público infantil:

Bosque do Alemão

O bosque do Alemão foi criado em homenagem aos imigrantes que ajudaram a construir a capital. O local é um dos pontos mais altos da cidade e possui atrações para todas as idades. Composto por uma grande diversidade de fauna e flora, o bosque encanta os olhos de qualquer um, independente da idade. O mirante conhecido como “Torre dos Filósofos” proporciona uma visão panorâmica de toda Curitiba. A parte predileta das crianças no Bosque do Alemão é a trilha João e Maria, uma simpática reprodução do famoso conto escrito pelos Irmãos Grimm; ao final da caminhada, eles encontram a casa da bruxa, que é uma biblioteca infantil.

Vila dos Animais

A Vila dos Animais fica está localizada na Região Metropolitana de Curitiba, em Campina Grande do Sul. O local é um parque temático que reproduz uma fazenda e possui matas, riachos e muitos animais domésticos. Monitores especializados e bem treinados estão presentes para garantir a diversão e segurança da criançada.

Teatro de Bonecos Dr. Botica

O Teatro de Bonecos Dr. Botica nasceu de uma grande paixão de Miguel Kringser, fundador do Grupo Boticário. O local da ênfase à milenar arte do teatro com bonecos que seduz crianças de todas as idades. O local foi especialmente projetado para esse tipo de apresentação e conta com espaço para 100 pessoas, além da “janela do teatro” onde são feitas pequenas apresentações gratuitas. Como ele fica no Shopping Estação, o programa pode ser esticado após as apresentações.

Jardim Botânico Curitiba

Não tem como visitar Curitiba e deixar o Jardim Botânico de fora de sua rota turística. O parque é o cartão postal da cidade e está localizado em uma região de fácil acesso, seja de ônibus ou carro. O local conta com aproximadamente 245 mil m² de muito verde, paz e tranqüilidade.  A estufa de vidro, símbolo do parque, foi desenvolvida com base no Palácio de Vidro de Londres. Dentro da estufa, você encontrará diversas espécies de plantas nacionais e internacionais, e o destaque é o Pau-Brasil, espécie tipicamente brasileira. O parque oferece também aos seus visitantes o jardim das Sensações, um local especialmente desenvolvido para que os visitantes tenham um contato mais íntimo com a natureza, aguçando seus sentidos, principalmente o tato e o olfato.

Everton Renaud

Everton Renaud: Sou pai, professor, filósofo e profissional da educação. Apaixonado pela vida, pelo trabalho, pela família e amigos, tento registrar e compartilhar tudo nas minhas palavras concentradas em meus blogs.

Vamos passear?

Hoje eu quero compartilhar e registrar como foi o primeiro dia de compras com a Clara. Foi, realmente, uma aventura! E olhe que a mocinha é super comportada e boazinha, como todos dizem.

Sábado de sol bonito, uma prova agendada na UFPR no início da manhã (bom pretexto para sair). Então porque não aproveitar o dia para passear com a nenem e fazer compras?! Pois é, foi o que pensamos, e depois da minha prova esperei a chegada das meninas. E começamos a caminhada pela rua XV, ponto de passeio de muita gente aos sábados.

Lá fomos nós, pelas sombras, olhando uma vitrine ou outra... chamando atenção das pessoas na rua. Afinal, parece que as pessoas não estão acostumadas a ver um pai (babão) carregando faceiro sua filha no colo. Entramos primeiramente em umas lojas de... roupinhas de bebês, é claro.

Aqui vale uma DICA: Quando sair com os bebês é importante escolher caminhos, horários e lojas mais calmas, frescas, com pouca aglomeração e certa tranquilidade.

Os vendedores já vieram brincar com a Clara, dizer que ela era linda e perguntar se ela já tem 3 meses, pois é grande, bonita, etc etc etc. E a surpresa com minha resposta: ela tem 40 dias... hehehe. Concordo que ela é grande mesmo, mas é engraçado como as pessoas ficam envergonhadas com o retorno. Se é assim, porque perguntar já afirmando a resposta? Corre-se o risco de ouvir o contrário.

Um dos fatos que me chamou atenção foi que normalmente quem mais admira, fala e pergunta da criança são as mulheres, mas nesse dia foi diferente... alguns rapazes vieram fazer graça com ela. Espero que sejam bons pais também... e que leiam meu blog (hehehe).

Depois fomos para uma loja de calças para a minha esposa. E enquanto ela provava as calças, a nossa filha dormia, tranquila... até que entraram algumas crianças na mesma loja com sua mãe. E aí também é engraçado, pois crianças ficam admiradas com bebês, e lá ficaram me rondando até que a Clara acordou... deu uma olhada, quase chorou, resmungou um pouco e... dormiu novamente. É, as vezes ela se comporta assim mesmo, se o assunto em volta não interessa ela abstrai e dorme. Preciso aprender isso com ela.

Depois andamos por mais algumas lojas com roupas para crianças, não resistimos e fizemos alguns investimentos e vestidinhos... e por fim chegando a uma loja de calçados. Já era hora de trocar fraldas. Então lá foi o pai para a empreitada. Novamente abaixo de diferentes olhares, afinal, quem vê tantos pais por aí indo ao fraldário???

O pior que o primeiro fraldário que a Clara encontrou não foi dos melhores... era meio improvisado, suspeito e pequeno... mas lá fomos nós e fizemos nosso trabalho. Depois disso só deu tempo de pagar o tênis e procurar um lugar adequado para amentar. Ela já estava desesperada.

Encerramos por aqui o passeio... vamos aguardar os próximos!

confira as Dicas para passear com as crianças!

Dicas para a hora do passeio

Na hora de passear com os bebês é importante ficar atento para alguns fatores:



Cuidado com o horário! 
Horas com muito sol e poucas sombras para se abrigar são perigosas para os bebês pequeninos que tem peles bem finas e sensíveis.




Escolha o lugar adequado!
Lugares muito agitados, ou com aglomeração de muitas pessoas são incômodos para as crianças. Alguns médicos aconselham até evitar, pois pode haver contaminação por algum vírus. Mas outros sempre dizem que não há passeios proibidos, só é importante escolher bem o roteiro.

Lembre de arrumar corretamente a bolsa!
A bolsa na hora do passeio é simples e rápida de ser montada: muda de roupa, fralda, trocador, sacola plástica, lenços umidecidos, pomada, e, quando necessário, brinquedos e alimentos.




No fim de tudo, é importante que a família possa ter uma vida social sadia com o bebê, ele não precisa ficar só em casa. Mas o conforto da criança e a possibilidade de atender suas necessidades devem ser critério na escolha dos passeios.

Fraldômetro! Você conhece?

A revista crescer publicou um texto sobre o preço das fraldas pelo mundo! Interessante!

Um dos maiores gastos de quem tem bebês é com as fraldas. Nada mais normal do que ter curiosidade sobre o preço delas em outros países. Para fazer essa comparação, a CRESCER se inspirou no Índice Big Mac, que compara o preço do sanduíche em várias cidades nos cinco continentes.

Como existem muitos tipos de fraldas descartáveis e elas são vendidas em quantidades diferentes, elegemos uma marca e um tipo apenas e consultamos com o fabricante o preço unitário em 12 países. O Brasil tem a terceira fralda mais cara entre os locais pesquisados e os nossos vizinhos argentinos são um dos que pagam mais barato pelo produto. Confira abaixo os preços em real e em dólar.

Visitantes

A Clara já recebeu várias visitas. Todas são muito bem vindas e nos deixam muito felizes. É muito bom ver a manifestação de carinho dos amigos. Por mais que ainda seja muito pequeninha e pareça não entender muito o que acontece ao seu redor, a Clara certamente sente este carinho que os nossos amigos e familiares têm por ela. Desde sua concepção até agora ela só recebeu carinho e viveu em ambientes harmoniosos e tranquilos. Penso que isso faz dela essa criança tão tranquila.

Este texto é para registrar o quão importante são as pessoas que de alguma forma se aproximando de nós e transmitem se carinho, seja por votos, abraços, mimos, visitas... Tudo isso nos faz muito bem e nos ajuda a receber bem e preparar bem a nossa filha. Obrigado aos de perto e aos de longe, que se fazem presentes também!

Acho que a Clara vai sair ao pai no que se refere á socialização. Ela gosta de receber visitas e ficar circulando de colo em colo. Até hoje não estranhou ninguém...

A hora do banho

O momento do banho é tão importante, mas também dá um medo no começo. Porém, depois de tirar a fralda e limpar o bebê, colocar na água e dar o banhozinho bem gostoso é sopa.

 Banho de bebê costuma vir acompanhado de trilha sonora - ou seja, muito chororô. Uma das explicações, segundo especialistas, é que, quando os pequeninos entram em contato com a água, logo se lembram do meio aquático do útero, um lugar fechado, escuro, quente e seguro. Quando percebem que estão em um ambiente claro, menos aquecido e aberto, ficam tensos.

A Clara agora toma banho ouvindo música. Foi mais uma alternativa que encontrei para diminuir o berreiro que ela fazia nessa hora. Era até fofo de ver... Agora, enquanto vou tirando a roupinha dela e conversando, já coloco a música. Quando entra na banheira ela fica mais quietinha (isso não quer dizer que ela não cante junto com a música, ou melhor, grite com a música – ás vezes).

É só manter a calma que ela se sente mais a vontade e segura. Claro que a banheira ajuda. Compramos uma um pouco grande. Agora começamos a usar o tal balde usado para dar banho em bebês. Pela teoria vai deixá-la mais calma. E isso eu já percebi pelo trato na banheira mesmo. Quando a bebê se sente mais segura, ela não chora, mas dependendo da posição que está, se não pode segurar em nada, fica bem nervosa. 

Confesso que gostei da experiência do balde no que se refere a ela ficar calma e tranquila e aproveitar bem o banho. Mas a lei da física diz que dois corpos não ocupam o mesmo lugar ao mesmo tempo, pense então como colocar um corpo duas mãos e dois braços... meio difícil, mas superado.

É um momento bem divertido. Não posso acompanhar todos os dias, pois nem sempre chego a tempo, mas quando consigo aproveito muito. Quem tiver dicas, não se envergonhe em me dar...

Trocar fraldas

Eis a experiência sobre trocar fraldas. Você já fez isso alguma vez? Certamente os papais e mamães que acompanham o blog já fizeram. Talvez alguns titios ou irmãos também já tenham feito. Alguns novatos no clube podem estar quase chegando lá. A verdade é que trocar fralda sempre me deu medo. E pelo que vejo entre os amigos, dá muito em muita gente.

E o medo de achar nojento demais? E o medo de segurar muito forte e machucar a criança, ou segurar fraco demais e ela escapar? E se eu me atrapalhar inteiro com tudo? A questão é que como não posso amamentar, a parte que me cabe a noite ou quando ela acorda chorando, pouco antes da amamentação é a troca das fraldas. Nada mais justo do que compartilhar com vocês!

Não tem segredo! Coloca o bebê no trocador, deixa o lenço e a fralda nova por perto (talvez tivesse segredo quando as fraldas não eram descartáveis – coragem dos nossos pais), tira a roupinha, tira a fralda suja, dobra para o descarte, limpa tudo com o lencinho (se o bebê fizer alguma manifestação de funcionamento intestinal ou da bexiga, nem se preocupe é só limpar mais um pouco. Colocar a fralda limpa, colar de uma lado e outro, colocar a roupa de novo e pronto, já tem um novo bebê!

Eu fiquei impressionado comigo mesmo. Primeiro porque ninguém me pediu para trocar a fralda. Chegou a hora eu fui lá e fiz. Depois, foi muito mais fácil do que imaginei e nada traumático. Detalhe, eu aconselho conversar com o bebê durante a brincadeira... é importante para criar um clima de tranquilidade. A minha filha, por exemplo, não gosta muito dessa história de ficar peladinha esperando uma nova fralda. Conversando com ela tudo fica mais fácil e ela nem chora (muito).

No blog "Feliz vou esperando" encontrei esse comercial de fraldas de Israel... achei bem interessante a fiquei pensando no trabalho que deve ter dado e quantas fraldas foram trocadas até o final das gravações...

Ser pai muda tudo

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Nos meus poucos dias de pai – digo, pai com bebê no colo – muitas pessoas me perguntam sobre como é ser pai. Sobre o que muda com essa tal paternidade. Ao mesmo tempo que sou o mesmo, agora sou totalmente novo. Sou outro, sou pai. Eu nem pensava que isso pudesse significar tanta mudança, apesar de ter ouvido muito isso.

Eu me preparei bastante para a chegada da minha filha. E sempre me vi como pai, cuidando de um bebê. Mas passar pela experiência é quase indescritível. De uma hora para outra me vejo largando o espelho, meu companheiro de tanto tempo, com cabelos esparramados mesmo, para acolher o chorinho da minha filha. E comer? Isso não é mais prioridade! Quantas vezes já me peguei deixando a comida que acabei de colocar no prato, depois de estar com bastante fome, para ver a razão de um choro, uma gemida...

Outro dia, até na rua me peguei pensando diferente. Antes de atravessar a rua esperei cautelosamente – não que eu não fosse cauteloso antes, mas dessa vez fui ainda mais. E então quando atravessei me sentindo seguro, pensei: “É, se cuide para chegar em casa para sua bebê e sua esposa que te esperam lá”. Estranho. Ser pai faz com que ao mesmo tempo que a bebê seja uma prioridade, eu cuide muito bem de mim mesmo.

Entre outras mudanças, agora ando cheirando bebê. Trocas de fraldas, banhos e tempo no colo, tudo isso deixa o famoso “cheirinho de bebê” impregnado na roupa ou na pele. Tem coisa melhor? Ser pai muda tudo!

Os primeiros dias em casa

Na hora de sair da maternidade dá um frio na barriga. Na maternidade tem sempre alguém do lado de fora do quarto pronto para nos atender. Tirar dúvidas e ensinar algo que ainda não sabemos. Lá eu aprendi como dar banho na neném e também como trocar as fraldas. Na hora de ir embora, com o presentinho nos braços, que medo!

Já começa na hora de prender o bebê conforto no carro (claro que eu não aceitei sair sem esse item de segurança, mesmo que a lei não o exija para táxis. Imagine se eu teria coragem de deixar a Clara desprotegida). Esse é um momento bem complexo, passa cinto por aqui, passa outro pedaço por ali... coloca o bebê, prende... dá uma testadinha e pronto. Vamos embora!

Chegamos em casa! E agora? E se ela chorar demais? E se não conseguir mamar? E se tiver dores? São muitas dúvidas. Na primeira noite em casa a Clara dormiu muito bem. Quem não dormiu fui eu e a mamãe. A cada suspiro estava de olho arregalado. Já na segunda noite eu estava pronto para dormir, com alguns medos e inseguranças já superados e aí foi a vez dela ficar de olhos bem abertos.

Aos poucos tudo vai entrando na rotina, acordar, mamar, trocar fraldas, dar banho... tudo passa a ser uma atividade muito agradável. Até ficar acordado durante quase toda noite, apesar das dores nos dias seguintes... O mais interessante é que a cada cosia que se faz, tudo fica mais fácil. No dia seguinte eu já estava recebendo elogios da minha sogra sobre o meu “jeito com bebês”. Isso é bom! Parece que nasceu um paizão, hein! Assim espero.

A Clara nasceu!

Hoje eu vou contar uma das experiências mais especiais da minha vida. Todas as palavras que eu puder escrever ainda não serão capazes de traduzir algo que é simplesmente intraduzível. Ver o nascimento da minha filha foi maravilhoso. Eu já senti frio na barriga outras vezes, mas nenhuma como o que senti na espera do parto. Já espera um horário marcado com tanta euforia e ansiedade, mas nunca como esperei o horário do parto da minha filha. 

Depois de um dia tranquilo de uma espera silenciosa – afinal eu não queria e nem podia transparecer nervoso e ansiedade para a mamãe da Clara, par não contagiá-la – fomos para a maternidade. O trânsito da tarde de um dia de semana em Curitiba estava surpreendentemente calmo, e nos levou em 30 minutos para a maternidade (nessa hora, 30 minutos passam como segundos, depois de 9 meses completos). Preenchemos uma montanha de papeis e respondemos a muitas perguntas e então fomos encaminhados para o quarto.

Ficamos na espera com a madrinha da neném e também com a nonna (denominação de uma das avós – isso eu explico certinho num outro post). Como a mamãe da Clara tinha que cumprir jejum completo, até de água, desde cedo, eu também evitei comer ou beber perto dela, para ajudar na empreitada. Então minhas idas ao corredor para molhar a boca que secava foram frequentes.

Eis que então alguém entrou no quarto. Era a enfermeira que ia iniciar os nossos preparativos. Primeiro, levou a mamãe para o centro cirúrgico, para ser preparada por lá. E o papai? Fui levado a uma outra sala de espera, onde fui gentilmente convidado a mudar minhas roupas para aquelas verdinhas, tradicionais de hospital. Nessa identificação clara de pai de bebê e com cara e muitas novidades, fica fácil de ser reconhecido. Na mesma sala encontrei um outro pai de primeira viagem, também de uma menina (diga-se de passagem, neste dia, próximo ao nosso parto, nasceram 6 meninas e 1 menino – o futuro será governado por elas). Já começamos a conversar e compartilhar as expectativas.

Quando finalmente chegou minha vez de ir para o centro cirúrgico, o coração disparou, subiu até na garganta e em seguida voltou pro lugar. Quando cheguei, a Jo já estava preparada. Então segurei na mão dela e acompanhei tudo, com orientação dos médicos. Desde os primeiros cortes até os últimos. Impressionante! Não passei mal e ainda achei lindo – coisa estranha. Mas o momento mais lindo foi quando, depois de um empurra por cima e um puxa por baixo, apareceu a minha menina. Não dá pra dizer o sentimento deste momento tão especial.

Ver a Clara saindo da barriga, linda, grande, chorona... Nossa, não tem explicação. Isso está gravado para sempre. Neste dia 2/2/2012, às 22h05 uma nova história começou para a Clara. Com 50cm e 3kg470g a nossa menina veio ao mundo perfeita. Do lado de fora, a nonna a madrinha e um dos tios esperavam ansiosos, e puderam compartilhar em seguida da primeira visão da Clara.

O parto foi rápido e as duas passam bem. Até breve!

A hora está chegando!

Nas últimas semanas temos convivido com a espera mais próxima. Confesso que estamos tentando ser serenos, mas não é nada fácil. Na última ida ao médico, o parto ficou previamente marcado para dia 2 de fevereiro, Hoje. A ansiedade aumentou para receber nos braços a Clara. Mas foi tão difícil quanto ou mais conviver com a possibilidade de fazer os últimos exames ontem e ter o “risco” de esperar mais um pouco.

No fim da tarde deste dia primeiro de fevereiro fomos fazer os exames. 3kg547g, 48cm e prontinha para nascer. Foi isso que descobrimos nos tais exames. Depois de constatar que o parto poderia acontecer neste dia 2, então o médico ligou para a maternidade, reservou a sala e marcou a hora para o grande momento. Um misto de sensações foi se acumulando.

É agora, tudo vai mudar! Uma sensação de não saber o que virá do dia seguinte. Além de alegria, orgulho, encantamento, também um pouco de medo. Será que vamos dar conta?! Tantas coisas passam pela cabeça. 

Sei que o coração está cheio de amor para receber nossa filha que foi tão esperada e já é tão amada, já foi amada desde que soubemos dela. Já era amada em nossos sonhos e planos. Quero aproveitar o momento para registrar a proximidade de tantos amigos. Alguns que estão longe, em regiões diferentes do país, mas estão todos torcendo pela Clara e nos dando muito carinho.

Amanhã, a essa hora, já terei nos braços a Clara. Em breve eu retorno contando tudo que aconteceu.