Na hora de sair da
maternidade dá um frio na barriga. Na maternidade tem sempre alguém do lado de
fora do quarto pronto para nos atender. Tirar dúvidas e ensinar algo que ainda
não sabemos. Lá eu aprendi como dar banho na neném e também como trocar as
fraldas. Na hora de ir embora, com o presentinho nos braços, que medo!
Já começa na hora de
prender o bebê conforto no carro (claro que eu não aceitei sair sem esse item
de segurança, mesmo que a lei não o exija para táxis. Imagine se eu teria
coragem de deixar a Clara desprotegida). Esse é um momento bem complexo, passa
cinto por aqui, passa outro pedaço por ali... coloca o bebê, prende... dá uma
testadinha e pronto. Vamos embora!
Chegamos em casa! E
agora? E se ela chorar demais? E se não conseguir mamar? E se tiver dores? São
muitas dúvidas. Na primeira noite em casa a Clara dormiu muito bem. Quem não
dormiu fui eu e a mamãe. A cada suspiro estava de olho arregalado. Já na
segunda noite eu estava pronto para dormir, com alguns medos e inseguranças já
superados e aí foi a vez dela ficar de olhos bem abertos.
Aos poucos tudo vai
entrando na rotina, acordar, mamar, trocar fraldas, dar banho... tudo passa a
ser uma atividade muito agradável. Até ficar acordado durante quase toda noite,
apesar das dores nos dias seguintes... O mais interessante é que a cada cosia
que se faz, tudo fica mais fácil. No dia seguinte eu já estava recebendo
elogios da minha sogra sobre o meu “jeito com bebês”. Isso é bom! Parece que
nasceu um paizão, hein! Assim espero.
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